A verdade está toda cá dentro, equivocada, diluída, desfocada, a possível, talvez a possível esteja toda cá dentro, usa uns aros de metal e uma casca de tangerina, nem sempre há sumo, e quando não há sumo sofre-se, tem a cor dos segundos, dos minutos, a cor do tempo que lhe couber em sorte, veio para dentro como um engano e sobe há boca para escolher um ouvido, o mesmo ouvido sempre, porque a boca também há muito que foi para dentro.
Assim surgem as vozes subterrâneas que ecoam nos canais das flores, uma planície interminável de mão no queixo e dedos nos lábios, uma ave no céu por ser ave, ser ave porque voa no céu e mais nada.
Sunday, February 22, 2009
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