Tuesday, December 2, 2008

Sal.

Não fosse o vinho tão pouco éramos amigos, como te subia à cabeça e inundava o coração, eu igual, trago a trago a vida a dizer que sim numa passadeira de frutos, as noites inteiras e o vinho a sossegar-nos, amanhã resolve-se.
Dois botões casados para o frio e um abraço de hálito quente, a rua entra nos passos, a esquina oferece um alívio, o resto é andar.
Amigos de fígado e corpo de bacalhau, demolhados os dois até ao fim do sal, sobre a mesa que estuda o defunto cairá o olho do peixe.

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