Wednesday, May 30, 2007

insusexo

A minha língua dentro da boca dela não tem nome de peixe,
quando muito é um desejo réptil de comer.
Mesmo não sabendo como amam as moscas,
ou se amam sequer,
eu aos quinze anos ainda não me sabia dentro de um aquário,
sempre que a beijava.
Quando introduzi o meu dedo na sua vagina (e eu na altura não escolhia o maior, ainda não escolho, para que se venha a notar um pouco mais a diferença), vi nos seus olhos algo tão belo,
a que voltei sempre.
Meu Deus como gosto que mo beije, sem que outra religião lhe ocupe a boca.
E não existe amor algum nesse momento, só a minha mão a desenhar nos seus cabelos,
o efeito dos seus lábios em mim.

1 comment:

Fresquinha said...

Gostei muito deste texto. Beijo.